quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

                    Existe a fórmula certa pra educar?


                                          Experiências Escolares Alternativas


Após a pesquisa sobre diferentes experiências escolares,ou seja,modelos pedagógicos muito diferentes dos vivenciados nas escolas em que atuamos normalmente,passamos a refletir sobre os objetivos da escola atual,por que e para que estamos educando,em que moldes estamos colocando os alunos de hoje.
Observando a trajetória histórica da escola, percebe-se quantas barreiras e quantos ajustes sociais sofreu até conquistar sua posição de importância dentro da sociedade,formatar seus objetivos reais de ensino e ser escola,autônoma.Um lugar de enclausuramento para meninos pobres,depois o lugar do civismo e do castigo físico e assim por diante até os nossos dias atuais.
Hoje,vendo diferentes formas de ser escola,diferentes objetivos e intencionalidades,estamos vendo a continuação da trajetória da escola e o seu papel na sociedade.
Na Escola da Ponte de Portugal,assim como no Projeto Âncora,o modelo que chamamos de “tradicional” é quebrado dando lugar a total autonomia do educando,com um novo ambiente,sem classificação por gênero ou idade,o que nos parece a primeira vista assustador e ao mesmo apaixonante,não se trata somente de processo de identidade de escola,mas demonstra o desejo de buscar o aprimoramento da formação que se almeja a cada criança.
Assim como as experiências de Barbiana que uniu os  gêneros,buscando uma educação igualitária.
As escolas do MST e as escolas quilombolas,que vão além da intenção pedagógica,passando pela luta social de direitos e reconhecimento e vencendo inúmeras dificuldades,são frutos de uma trajetória histórica relevante e tamanha superação,fazendo da educação a esperança da vida melhor e da valorização cultural.
Hoje,a escola que nomeamos de tradicional,também está vivenciando seu processo de identidade e transformação por meio destas e outras experiências escolares.Acredito,que a escola é lugar de transformação social e que cada vez mais devemos buscar formar seres humanos críticos,autônomos e atuantes na sociedade,independente da modelagem pedagógica adotada,mas embasada de intencionalidades reais de ensino.E que estes exemplos de escolas transformadoras e educadores com coragem de quebrar paradigmas e fazer diferente se multipliquem,trazendo assim melhor qualidade a educação e seu poder de transformação social. 


                             Um pouquinho sobre A Escola da Ponte...