segunda-feira, 21 de março de 2016

 REVISANDO MINHA CAPACIDADE DE  ARGUMENTAÇÃO...

           A primeira proposta do Seminário Integrador do eixo III é uma releitura e assim,reavaliação das postagens deste portfólio.O que é,sem dúvida,muito enriquecedor,pois nos dá a oportunidade de repensar o que foi refletido e a forma em que expressamos esta reflexão escrita.Mas claro,refletir e expressar o pensamento graficamente,de forma a levar o leitor a compreensão do que buscamos informar,ainda é para mim um processo de aprendizagem árduo,que ainda não está concluído.  

           Esta minha postagem do dia 21 de novembro de 2015,com o título Consciência Humana,foi escrita com muita propriedade,vinculada  as experiências que vivenciei na escola e fora dela.O que facilitou as argumentações nela contida,bem como as evidências destas bases.Percebo que a utilização de um referencial teórico,ou mesmo uma citação de fonte confiável, traz as discussões  maior veracidade,qualificando  o texto  postado. Convido-os a citada leitura:   





Ontem,dia vinte de novembro,foi,de acordo com o calendário, ao Dia Nacional da Consciência Negra.Não se trata de uma data "comemorativa",pois o melhor e o mais correto é que ela não existisse.
Esta data dedicada a luta contra o preconceito e igualdade racial,ainda gera muitas polêmicas entre as pessoas e na escola não seria diferente.Percebo ao longo da minha caminhada docente diferentes ideias sobre esta data.Alguns educadores revelam que é importante trabalhar com os alunos esta data,para que valorizem a cultura negra,outros para que aceitem as diferenças,outros para que desenvolvam uma aversão ao racismo e,ainda,tem aqueles educadores que não trabalham a data da Consciência Negra por defenderem que não existe uma "consciência branca",ou seja,creem que o problema já está solucionado.
Minha opinião é que,esta data não é só isso,e sim muito mais.O problema do racismo e a valorização da figura do negro é emergente,e não se trata de não ser racista ou de achar bonito as coisas da África,trata-se de reconhecer e naturalizar a formação cultural e histórica as quais,nós brasileiros,estamos inseridos.Também creio que esta data,deveria se expandir pelo calendário, e que a cultura negra e todas as outras culturas que compõe nossa identidade cultural, estivesse presente no cotidiano escolar,nas ruas,nas conversas,nas atitudes e na mídia.
Devemos parar sim no dia vinte de novembro e falar da África e de Zumbí dos Palmares.Mas não só neste dia.A igualdade deve estar presente no cotidiano da escola.O respeito ao negro,ao índio,ao branco,ao gordo e ao diferente deve ser algo socialmente inserido.
Infelizmente,somos contra o preconceito racial,mas aceitamos com muita naturalidade,assistir as novelas que trazem ainda,os patrões brancos e os motoristas e empregadas negras.
Nós educadores temos que fazer o nosso trabalho,formar pessoas.Com opiniões verdadeiras e não politicamente formatadas.
Achar a cultura indígena linda no dia dezenove de abril,ser patriota no dia sete de setembro e valorizar a mulher no dia oito de março é muito fácil,natural e socialmente correto.Mudar concepções e quebrar paradigmas é que é o desafio dos dias atuias.
Como educadora,desejo que a educação transforme a sociedade e para isso,é preciso lutar,não com armas,mas plantando conhecimento e reflexão.
Esta manhã,lí em uma rede social a seguinte frase:"Que bom que não existisse uma Consciência Negra e sim,uma Consciência Humana."


             "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele,por sua origem ou ainda por sua religião.Para odiar,as pessoas precisam aprender,e se podem aprender a odiar,elas podem ser ensinadas a amar."
                                                                   Nelson Mandela   






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