domingo, 27 de setembro de 2015

              PORTFÓLIO DE APRENDIZAGEM:

    A IMPORTÂNCIA DA CRIAÇÃO DE UM BLOG 


   



Reflexão é a chave de novas aprendizagens.No momento do conflito entre prática,novas informações teóricas sobre educação e a reflexão sobre este conflito é que conseguimos desenvolver novas aprendizagens sólidas e mudanças de práticas docentes diárias.No início do primeiro semestre do curso de pedagogia PEAD/UFRGS,veio a proposta da  criação de um portfólio de aprendizagem,um blog,onde temos a oportunidade de registrar os processos reflexivos vivenciados no curso.
Escrever sobre meus pensamentos acerca da educação,dúvidas,vivências de sucesso na trajetória docente ou até as situações conflituosas do cotidiano escolar,me ajuda a compreender meu papel de educadora,me faz refletir a cada novo saber adquirido e perceber o quanto tenho tido a chance de evoluir nesta caminhada.
 O meu sentimento a cada nova postagem aqui,é um miso de alegria,por estar compartilhando um novo saber,e superação,pois para cada nova postagem,existe muita leitura,esforço e reflexão sobre a prática,muitas vezes,a morte de velhos conceitos e paradigmas para o nascimento de novos olhares e pensamentos na prática pedagógica.
E compartilhar isto com as colegas então,é muito legal,traz uma alegria e motivação extras,que abrem as portas para aprender,refletir e continuar construindo novos saberes.
Aos professores e tutores do Seminário Integrador,deixo um agradecimento especial pela iniciativa e estimulação da construção deste instrumento tão valioso de aprendizagem no PEAD/UFRGS.
Aos amigos que me visitam aqui,um abraço e meu sincero agradecimento,por participar comigo de minhas aprendizagens e superações!
Abraço á todos e sejam sempre muito bem vindos!!

domingo, 20 de setembro de 2015

               E POR FALAR EM ALFABETIZAÇÃO...   

Iniciamos o segundo semestre do PEAD/UFRGS,com um assunto que inquieta educadores,pais e os estudantes que buscam desvendar e se apropriar da linguagem escrita.Alfabetização é o tema da vez...Mas temos o privilégio de tratar deste assunto com a maravilhosa professora Annamaria Rangel,que já no primeiro encontro,trouxe um encantamento especial pelo tema abordado. Ao relembrar a minha alfabetização,em uma escola estadual de Porto Alegre,em 1990,a sensação é de alegria.Tive um processo de alfabetização bem tradicional,baseado no método fonético,com a boa e velha cartilha,cuja as páginas vinham com muitas ilustrações e pequenos textos onde todas as palavras iniciavam com a mesma letra.Adorava encher linhas e pintar as páginas com desenhos vazados.A a letra A,primeira letra do meu nome,enfeitada com todos os materiais possíveis.Musiquinhas e histórias de todos os tipos.A professora Arlete,muito carinhosa e perfumada...boas lembranças!!Em outubro de 1990 eu estava,segundo ela,alfabética e ...de férias!!(terminei a cartilha em casa,curiosa pra saber o significado de algumas palavras,como xilofone,zabumba...)
Como alfabetizadora,apesar das orientações do curso normal,milhares de formações continuadas,Pacto pela Alfabetização na Idade Certa,muitas conversas e reflexões,ainda me sinto um pouco insegura,e não tenho vergonha de relatar.Alfabetizar,ou melhor,conduzir um processo de alfabetização e letramento,é algo muito sério,de tamanha responsabilidade.
Minhas experiências como tal,foram árduas,com sucesso,mas trabalhosas,lentas,com muito investimento e com resultados que poderiam ter sido melhores.Digo isto,porque fui muito feliz ao ver as crianças compreenderem o processo da alfabetização,mas muito infeliz,ao ver alunos que não chegaram lá...apesar de tudo que procurei mostrar...
Percebo,que para alguns alunos,principalmente aqueles,que desde muito cedo,já tem contato com o mundo escrito,ler e escrever é uma aquisição muito simples,enquanto para outros,é mais difícil,sendo o professor é o cerne do processo.
Assim foi,quando assumí uma turma de segundo ano,oriunda do Projeto de Alfabetização Alfa e Beto.Alunos com extremas defasagens,até mesmo na linguagem oral.A psicogênese de Emília Ferreiro Ana Teberoski estava em alta,e eu,um tanto ansiosa,praticava uma mistura de modelos de alfabetização,tentando atingir aquele grupo de todas as formas, e com muito esforço,obtive bons resultados.
Hoje tenho uma turma de educação infantil na rede privada.Busco proporcionar um ambiente letrado,a sala de aula com muitos recursos escritos,histórias e músicas diversas,motivo a linguagem adequada a faixa etária e espero que eu esteja fazendo a coisa certa...
Em relação a alfabetizar quero aprender,ensinar e aprender cada vez mais,e não esquecer,em nenhum momento que todas as crianças são capazes de aprender!!


"...A minha contribuição foi encontrar uma explicação segundo a qual,por trás da mão que pega o lápis,dos olhos que olham,dos ouvidos que escutam,há uma criança que pensa"
                                                        Emília Ferreiro 

     
  




terça-feira, 15 de setembro de 2015

                            RECORDAR É VIVER:

                   MEMÓRIAS E ESQUECIMENTOS 

Que exercício maravilhoso é visitar nossas lembranças!
Ao lembrarmos de coisas boas de nossa vida,vivenciamos novamente os sentimentos e emoções daquele momento,trazendo uma alegria enorme.As lembranças ruins,trazem um certo aperto no peito,mas também traz a boca aquele gostinho de superação,pois como diz o velho ditado "o que não mata nos fortalece".
Tive uma infância muito feliz,as brincadeiras,as orientações da minha avó,as muitas risadas,cheiro de doce e a música Ursinho Pimpão são minhas primeiras recordações.Me lembro da minha escola,minha amada professora do jardim de infância Erotildes,meus coleguinhas.Minha adolescência muito bem vivida,nos passeios com meu namorado(hoje meu esposo) e os cultos da juventude na minha igreja...bons tempos!
Mas sei,que minhas melhores recordações são recentes e envolvem os meus queridos filhos...
 E como é bom compartilhar as lembranças! 
Assim,neste clima gostoso das memórias,tivemos a primeira aula da interdisciplina Escolarização,Espaço e Tempo na Perspectiva Histórica,no eixo II do PEAD.
O texto Memórias e Identidades da professora Simone Valdete dos Santos,nos adverte a relevância das nossas memórias,e ainda a existência das memórias individuais e coletivas que podem interferir na formação cultural e política das sociedades.
Esta leitura traz a mídia como uma forte manipuladora das memórias coletivas e coloca a preocupação em manter intacta as preciosas memórias originais de cada cultura ou povo.
Falar de memórias,ou falar de esquecimentos é vivenciar a história.
Na educação,a história nos traz a construção,a evolução e os caminhos da instituição escola para as sociedades de ontem e de hoje.Assim nos faz conhecer que escola é essa que temos,como se constituiu através do tempo e que ideais de de evolução anseia.  
Para conhecer e ser escola temos que vivenciar as origens e sonhar o futuro!

  Um pouquinho de memória...

Os invernos gelados quando meus filhos eram bebês

Meu convite do curso normal...formatura inesquecível!



Lembrancinha do nascimento da minha filha Débora

Primeiro tip top do meu filho Samuel
 
Cartão de amor que ganhei do meu namorado,hoje meu esposo.

Meu jardim de infância,com minha primeira professora


domingo, 13 de setembro de 2015


                                        PENSANDO APRENDIZAGEM                                         
Aprendizagem, penso eu, é o processo contínuo de aquisição de conhecimentos, desenvolvido pelos indivíduos, a partir das interações com o meio em que vivem, objetos de estudos e situações de aprendizagem aos quais são submetidos ao longo de sua vida.
Aprender é organizar e assimilar conceitos e habilidades que modificam a maneira de ver e interagir com o mundo que o rodeia.
A aprendizagem ocorre a partir de situações significativas, que colocam o aprendiz em atuação e experimentação com o ambiente, conceito e objetos de sua aprendizagem. Vivenciar o mundo é apropriar-se dele e a cada nova descoberta,o conhecimento se reformula e se modifica,tornando a aprendizagem real.
O desenvolvimento de cada indivíduo se dá de acordo com os seus processos de aprendizagem. Conforme se aprende, o desenvolvimento acontece. Como exemplo, aponto um bebê, que salvo, seu desenvolvimento físico, precisará aprender uma série de habilidades para se desenvolver, isto é, construir sua autonomia para apropriar-se do meio ao qual está inserido, falar para se comunicar, andar para explorar, e assim por diante.
Acredito que ensinar e aprender caminham lado a lado, por vezes, se revezando de lugar. Quem ensina, está em constante aprendizagem e quem aprende está sempre ensinando. O ensino é o que propicia, orienta e provoca a aprendizagem. Por sua vez, a aprendizagem acontece de maneira mais relevante, quando está embasada em um ensino de qualidade.
Com certeza se aprende mais e melhor, quando se vivencia situações significativas de aprendizagem. Principalmente, quando estas situações são permeadas de emoções e afeto. O afeto nas relações de ensino e aprendizagem trazem maior prazer e motivação para quem aprende e quem ensina,tornando assim,os saberes significativos e muito melhor assimilados.O que não significa que as aprendizagens só acontecerão em um ambiente afetuoso.
Sendo assim, na minha opinião,o ensino nas escolas deveriam ter como principal objetivo a construção das aprendizagens como um processo de cada aprendiz,levando em conta,não a transmissão de conceitos,mas as situações significativas de aprendizagem,através da mediação e provocação dos sujeitos em interação com o meio em que vivem e aprendem.O ambiente,os objetos de estudo e as vivências na escola devem ter sentido e significado e sempre devem estar baseadas nas relações de motivação,respeito e afeto.


Aqui,algumas fotos do projeto baseado na obra de Monteiro Lobato,O Sítio do Picapau Amarelo,que estou trabalhando com a turminha da educação infantil da escola em que trabalho atualmente.Este projeto tem sido muito significativo,pois envolve muitas brincadeira,fantasia,emoções e um envolvimento ativo dos alunos no tema do trabalho!