MÉTODOS GLOBALIZADOS X ENSINO TRADICIONAL
"Os conteúdos disciplinares são imprescindíveis, mas não são a base para decidir a sequência didática em sala de aula" (Antoni Zabala)
As discussões sobre as metodologias utilizadas em sala de aula são comuns e permeiam todos os espaços escolares. Ensinar da melhor forma, buscar a maneira que o aluno aprende e garantir a aprendizagem significativa é o ideal de todo o educador. O fazer pedagógico de cada professor está embasado não só na sua formação, mas muito mais nas suas vivências, realidades e motivação profissional.
Zabala nos coloca em seu texto Respostas do Ensino à Dispersão do Conhecimento: Esclarecimento Conceitual ,que ao se trabalhar com os métodos globalizados, isto é, os projetos de trabalho globais, centros de interesse e outros sistemas complexos, o objetivo direto não é aprender os conteúdos disciplinares, mas o de alcançar o objetivo de conhecimento ou de elaboração do objeto de estudo. Utilizar um enfoque globalizador de ensino é utilizar os conteúdos como meios para conhecer ou responder questões de uma realidade experimental.
Ao refletir sobre este tema em minha experiência docente, concordo com o autor, no sentido de que ao trabalhar com os métodos globalizados o aluno é o centro da aprendizagem e o professor o conduz pelo caminho da provocação e das descobertas. Eu, particularmente, adepta dos projetos de trabalho, considero que, assim como a vida em geral, a aprendizagem não pode ser segmentada, mas deve abranger os conhecimentos e estabelecer relações entre sí, e principalmente, assumir um caráter investigativo. O professor é o motivador deste processo, as aulas devem sempre ter dinâmicas e estratégias bem elaboradas, visando a construção dos saberes. E os conteúdos, claro, também devem estar bem presentes nesta construção.
Agora, devemos refletir e repensar, o que chamamos de ensino tradicional. Percebo, que nasce aí um novo paradigma. O conteúdo, trabalhado de forma isolada, sem estabelecer ligação com os outras áreas do conhecimento, são ,sem dúvida, algo negativo a aprendizagem. Assim como, um educador que não reflete sobre sua prática. Mas não é por isso, que devemos radicalizar. Usar o livro didático, utilizar cópia de um texto, elaborar uma aula expositiva dialogada ou permitir que os alunos resolvam "continhas" matemáticas, por exemplo, podem ter um aproveitamento cognitivo muito grande para a aprendizagem, se fizerem parte de um processo, estabelecerem interações e forem planejadas e refletidas pelo professor e não somente "jogadas" a eles dia após outro. Enfim, o foco está em como a aprendizagem é pensada, refletida e concebida por aquele que é o mediador da aprendizagem.
O PROJETO 1,2,3 E LÁCTEOS FOI UM PROJETO DE ALIMENTAÇÃO E SAÚDE LANÇADO PELO GOVERNO FEDERAL EM 2013,COMO INCENTIVO AO TRABALHO BASEADO NA GLOBALIZAÇÃO DE CONTEÚDOS EM SALA DE AULA.A PARTICIPAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTOS PELOS ALUNOS FOI MUITO GRATIFICANTE.AMEI PARTICIPAR TAMBÉM.CONFIRAM:
http://123elacteos.com.br/sustentabilidade-e-o-tema-da-vez-na-eeef-tres-de-outubro/
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