Durante minha trajetória docente,este termo,projeto político pedagógico,surgiu diversas vezes.Geralmente nas reuniões de início de ano letivo.Ás vezes para ser analisado e discutido,outras para ser refeito pelo grupo,e até para ser criado.Claro que já passei por várias escolas,cada uma com suas peculiaridades.
Até me lembro,certa vez,que foi colocado ao grupo de professores que não existia mais o PPP e sim,somente o PP,pois este projeto era pedagógico e não tinha nada de político.Outra vez,em uma escola municipal infantil,foi feito uma grande pesquisa com a comunidade,com seus anseios e preocupações,para aí sim adaptar o PPP.
Enfim,muito vivenciei o tema,mas no papel,na construção e elaboração,mas pouco na prática da escola.
O texto que trabalhamos,Educação para a Diversidade,me trouxe um olhar mais atento sobre este assunto. As questões legais,como o direito à educação,acesso e permanência na escola,conclusão e qualidade fazem deste documento um apoio legal aos educandos e a comunidade escolar.A desigualdade vista com tamanha responsabilidade,assim como,a convivência social,participação,autonomia,democracia e os direitos humanos que devem permear o currículo são a base para o desenvolvimento da escola e suas aprendizagens.
Sabemos que este documento escolar de suma importância nem sempre é levado à sério ,ou muitas vezes,não reelaborado não atinge as necessidades da escola,ou então,pior não existe.
Neste momento de reflexão,pude analisar o documento da escola em que atuo no momento.Esta por sua vez,tem um projeto político pedagógico pastoral muito abrangente,por se tratar de um documento de rede escolar de confissão católica.Muito bem elaborado,contendo as prioridades educacionais e os direitos à educação,porém muito estanque,sem participação docente e com valorização própria.
O mais rico foi poder analisar diferentes PPPs e perceber as diferentes objetividades e peculiaridades de cada instituição de ensino.
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