sexta-feira, 22 de junho de 2018

      PLANEJAMENTO:EM BUSCA DE CAMINHOS



É muito comun, ao falarmos de planejamento,principalmente nós que somos oriundas do curso normal,citarmos pontos essenciais como listagem de objetivos específicos e gerais,os procedimentos ou atividades,os processos de avaliação e a preocupação com os prazos que as escolas oferecem para que o professor apresente uma série de documentos que serão arquivados no setor pedagógico.Pensar em:o que queremos alcançar?A que distância estamos de tal objetivo?Que procedimentos usaremos para diminuir esta distância?Enfim,planejamento é um ponto de preocupação,de sucesso ou de fracasso do trabalho de um professor.
"Fazer planos é coisa provavelmente conhecida do homem,desde que ele se descobriu com capacidade de pensar antes de agir"(FERREIRA,1985,p.27).
"Planejamento é o processo constante através do qual a preparação,a realização e o acompanhamento se fundem,são indissociáveis"
Ao revisarmos uma ação planejada,estamos preparando uma nova ação num processo contínuo e ininterrupto.Ao pensarmos em planejamento,temos que termos como relevantes alguns procedimentos:
-Estabelecer referências,buscar as intencionalidades.
-Toda a ação pedagógica deve estar baseada em um pressuposto teórico,que explique as concepções.
-Pressupostos teóricos:definem procedimentos e estratégias metodológicas.São as fundamentações,os alicerces,as referências para a prática,representando as metas e os ideais.
-Princípios:Aproximação da prática aos ideais e vice-versa.Promovem a reflexão sobre a ação.
Eixos:Sociedade,homem,conhecimento,educação,aprendizagem,currículo,cultura.
-Utilidade social do currículo:Ação dentro da comunidade como pessoas autônomas,críticas,democráticas e solidárias.
-Currículo interdisciplinar
"é uma filosofia que requer convicção e,o que é mais importante,colaboração,nunca pode estar apoiada em coerções e imposições"(SANTOMÉ,1998,p.79)
Paulo Freire defende uma pedagogia da pergunta,da curiosidade,inversa a fragmentação,a imposição,ao depósito de conhecimentos,como consta em sua obra A Pedagogia da Autonomia.
"inacabados e conscientes do inacabamento,abertos á procura,curiosos,"programados",mas para aprender"(FREIRE,1997,p.65).
O Ensino Integrado são alternativas de ações pedagógicas que buscam criar condições e ambientes nos quais os alunos e alunas se vejam motivados para interagir,indagar e aprender.É necessário que os alunos sejam desafiados,questionados,exponham seus pontos de vista,façam conexões e estabeleçam as relações necessárias as aprendizagens.Também deve remeter ao panorama histórico,econômico,político,sociocultural,assim as críticas devem considerar esse contexto.
-CENTROS DE INTERESSE-Decrly
-PROJETOS-WILLIAM KILPATRICK(1871)
-PEDAGOGIA DO TRABALHO:CÉLESTIN FREINET(1896-1966)
-TEMAS GERADORES:PAULO FREIRE(1921-1997)
-REDE TEMÁTICA,TEMAS TRANVERSAIS
-TEMAS CULTURAIS(PCNS,TEMAS TRANSVERSAIS.
Elementos básicos para o esboço de um planejamento didático-pedagógico:
-Objetivos:o que e para que
-Justificativa:origem,um porque
-Temática:apresentação do eixo integrador
-Estratégias:Como
-Localização:onde,para quem
-Recursos:apoio,materiais,meios
-Avaliação:acompanhamento permanente,indicadores,critérios.
-Planos de aula e diários de classe são relevantes.


Referência: XAVIER, Maria Luisa M.; ZEN, Maria Isabel T. dalla. Planejamento em Destaque: Análises menos convencionais. 4. ed. Porto Alegre: Mediação, 2011.

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Linguagem:Sistema de Representação com Características Próprias




Linguagem Fase Pré-Linguística):

-Choro diferenciado ou indiferenciado
-Gorjeio ou arrolho(u,u,u...a,a,a...)
-Balbucio(ba ba ba ...pa pa pa...)
-Ecolalia(imitação dos sons do adulto)
-Jargão Expressivo:Imita frases,mas sem sentido.

Linguagem Fase Linguística:
-Combinações de sons para se referir as palavras(apo...para dizer água)
-Usa palavra chave para expressar um pensamento inteiro,olofases (xixi...)
-Gestos,sinais,linguagem corporal para se expressar
-Imitação das frases adultas com sentido.
-No início de sua dialógica a criança usa falas simples,sem expressões gramaticais,fazendo uso de duas ou três palavras para expressar um sentimento ou informação.
-São capazes de fazer suas próprias lógicas através da compreensão da língua,como por exemplo "eu fazí"

A criança começa a desenvolver sua linguagem por meio das falas dos outros,imitação e interação com o mundo falante.Observa os sons e as palavras pronunciadas pelos adultos e nesta fase devem ser estimuladas através de questionamentos,brincadeiras,música,rimas e parlendas.
È importante observar se os bebês reagem aos sons do ambiente,percebendo assim a saúde auditiva e também de seu aparelho fonador.
A linguagem está significantemente ligada ao desenvolvimento da inteligência e a construção das aprendizagens.A linguagem participa de todos os processos cognitivos do ser humano,como o pensamento,a memória e a atenção.
Com as crianças menores o professor deve estimular a fala,através das músicas e atividades,não usando a fala "infantilizada" para a comunicação com eles.

Sugestões de atividades:
-Rodinhas
-Brincadeiras de roda
-Cartões com gravuras
-Questionamentos e registro de falas
-Histórias cantadas
-Musicalização de rotina
-Faz de conta
-Recontação de histórias
-Fantoches
-Acesso a livros com gravuras
-Varal de histórias
-Entrevistas na Escola.


Referências:
Vídeos sobre a Linguagem Infantil:


       GLOBALIZAÇÃO E INTERDISCIPLINARIEDADE

   
“Uma pessoa educada é a que assimilou, que interiorizou,  em suma, que aprendeu, o conjunto de conceitos, explicações, habilidade, práticas e valores que caracterizam uma determinada cultura, sendo capaz de interagir de forma adaptada com o ambiente físico e social no seio da mesma”(CALFEE,1981)


No texto de abertura, Hilton Japiassu nos fala da compartimentalização dos saberes e da importância do trabalho integrado. De que modo vocês relacionam estas questões com a “Fragmentação dos processos de produção (Taylorismo & Fordismo) e da cultura escolar” e “As novas necessidades das economias de produção flexível” expostas por Santomé?
Já no texto de abertura é possível refletir sobre a fragmentação dos saberes e como esta refletirá na constituição das aprendizagens do educando e por fim na formação cultural da sociedade de forma em geral. Na leitura referente a globalização e interdisciplinariedade  podemos vincular as ações sociais dos processos de produção com os mecanismos pedagógicos da educação, diferenciando as duas fortes correntes curriculares presentes na educação atual, por um lado aqueles que fundamentam com um resultado de um processo de desenvolvimento em grande parte interno da pessoa, e outro que concebem como o resultado de um processo de aprendizagem, em grande parte externo a pessoa, diferenciando assim as práticas pedagógicas que o embasam.
Quando pensamos em currículo temos que entender que ele tem como função principal criar uma identidade, subjetividade –opinião- conhecimento. Sua natureza epistemológica é social, não nos deixando esquecer o aspecto político. A finalidade primordial do currículo é promover o desenvolvimento o desenvolvimento do ser humano, a divergência está em como se dá este crescimento e quais ações pedagógicas promovem este crescimento. ”Um currículo é uma tentativa de comunicar os princípios e características essenciais de um propósito educativo, de tal forma que permaneça aberto a discussão crítica e possa ser efetivamente transladado á prática”(STENHOUSE,1984,p.29).
É certo dizer que o homem é um ser social, ou seja, culturalmente organizado. Por isso, a relação das movimentações sociais com os processos educativos.
Ao ler sobre o fordismo(método de produção idealizado por Henri Ford), não pudemos deixar de lado nossa reflexão sobre como as escolas, tentam derrubar o capitalismo há séculos e não conseguem, porque as mesmas dependem do capitalismo para tentar derrubar a ele. Se o fordismo era forte na época era por conta da própria sociedade, que em sua maioria o alimentava. No fordismo, temos o modelo de uma indústria de produção em massa, grande quantidade de produtos idênticos, onde cada operário deve fazer seus movimentos mecânicos de forma desvinculada do todo, sem muito esforço cognitivo e de relação com o meio ou seus pares. Essa é a ideia de um currículo baseado no aprorismo, ou seja, a aprendizagem subordina-se ao desenvolvimento, sem muita construção de aprendizagem ou interação.
Diferente de hoje que ainda lutamos contra o mundo capitalista, antigamente combater o capitalismo era ir contra um sistema ao qual não existia seres pensantes e sim massa de manobra.
Teorias críticas após um tempo foram criadas com base no Marxismo e escola e sociedade passaram a serem os culpados por esta onda de transformações, que atingia a indústria cultural, o ensino, a ideologia, reprodução cultural/social, poder, capitalismo; relações de trabalho da época.
Depois de um tempo surgiu as ideias pós-críticas, que a esses se davam em grupos sociais tornando-se assim a democracia uma maneira onde se obtinha na escola identidade, alteridade, o respeito as diferenças, a subjetividade e principalmente o saber, que era um poder negado a sociedade. Sujeitos que antes eram desinformados, passaram a buscar informações e com pensamentos reflexivos, que antes eram podados.
A teoria toyotista (método de produção idealizado por Taichi Ohno, dono da fábrica Toyta)de produção, traz a individualidade de seus produtos, a participação e contribuição de seus operários, buscando a qualidade e o “defeito zero” ou seja, pensando na qualidade geral do todo. Assim se concebe um currículo baseado na interação e na construção das aprendizagens por parte do indivíduo. Antes o que importava era o produto final (nota) e não o processo de produção (busca e processos de construção das aprendizagens). 



                PAULO FREIRE E A ALFABETIZAÇÃO

   
Paulo Freire coloca em Cartas para Cristina,pontos que ancoram,segundo ele,uma compreensão crítica da educação.
-Os alfabetizandos são sujeitos no e do processo de alfabetização.
-A alfabetização  é um ato de conhecimento,de criação e não de memorização mecânica.
-A alfabetização deve partir do universo vocabular,pois deste retiram-se os temas.
-Compreender a cultura enquanto criação humana,pois homens e mulheres podem mudar através de suas ações.
-O diálogo é o caminho norteador da práxis alfabetizadora.
-Leitura e escrita não se dicotomizam,ao contrário,se complementam e ,se combinadas,o processo de aprendizagem fará parceria com a riqueza da oralidade dos alfabetizandos.
Em 1958,aconteceu o II Congresso Nacional de Alfabetização de Adultos e de Adolescentes,para avaliar a Campanha de Educação de Adultos e Adolescentes organizada por Lourenço Filho.Nos relatórios deste congresso,Freire já assinalava que um trabalho educativo só podia ser feito se suas orientações se voltassem para a democracia,"se o processo de alfabetização de adultos não fosse sobre-verticalmente-ou para-assistencialmente-o homem,mas com homem,com os educandos e com a realidade(FREIRE,2006,p.124).
Freire traz a concepção de alfabetização-educação,ou seja,de que há duas possibilidades de ensino,uma,a partir de uma prática alienante e universalizante,outra,a partir de uma prática libertadora e dialógica,pois não há neutralidade em alfabetização-educação.
No livro A Importância do Ato de Ler,Freire retoma com muita clareza sua compreensão sobre o conceito de alfabetização,acentuando que seu caráter deve "ultrapassar os limites da pura decodificação de palavras escritas,pois a compreensão crítica do ato de ler se antecipa e se alonga na inteligência do mundo.A leitura do mundo precede a leitura da palavra,daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da leitura daquele.(FREIRE,1982,p.9)
Apreender o texto exige a apreensão das relações entre este e o contexto,por isso,a alfabetização é um "ato politico e um ato de conhecimento,por isso mesmo um ato criador,em que o alfabetizando é o sujeito e não o objeto da alfabetização".
Ensinar não é transmitir,mas estabelecer condições para sua construção,sendo que quanto mais crítico for este processo(ensinar e aprender)tanto mais se amplia a vontade de saber,a curiosidade epistemológica diante dos desafios do mundo.
Paulo Freire chama de movimento esta relação texto-contexto-texto e mundo-palavra-mundo,e diz que "a leitura da palavra não é apenas precedida pela leitura de mundo,mas por uma certa forma de escrevê-lo e reescrevê-lo".(FREIRE,1982,p.13).
No pensamento de Freire,a alfabetização é compreendida como ato criador,não pode ser vista como um simples processo de memorização mecânica das palavras e das "coisas mortas e semi-mortas",mas um processo que se encharca de atos de criação e de recriação.
O papel do educador deve ser o de "dialogar com o analfabeto" sobre situações concretas,por isso a alfabetização não pode acontecer de cima para baixo,nem de fora para dentro(FREIRE,1979,p.41)
Freire denomina de universo vocabular,carregados de experiência existencial,o conjunto das palavras geradoras oriundas da realidade dos educandos,dos grupos populares.Para ele,a alfabetização precisa ser compreendida como um conhecimento ampliador,pois alfabetizar-se "é participar,junto com outras pessoas,de um universo ampliado da própria curiosidade humana.Essa matriz dá consciência,junto com o conhecimento e o sofrimento"(BRANDÃO,2006,p.441)



Referências:

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. A educação popular na escola cidadã. Rio de Janeiro:
Vozes, 2002.

FREIRE, Ana Maria Araújo. Paulo Freire - uma história de Vida. São Paulo: vilIa das
Letras, 2006.

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo:
Cortez, 1982

FREIRE, Paulo. Cartas a Cristina. I. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1994.

Verbetes de Paulo Freire: Alfabetização.Liana da Silva Borges

quarta-feira, 20 de junho de 2018

             O CONTADOR DE HISTÓRIAS

 

O filme O Contador de Histórias,tem como personagem principal um menino negro,de classe social baixa,que após passar por diversos problemas familiares é colocado na FEBEM por sua mãe ,que acreditava que aquela instituição faria de seu filho alguém melhor,já que não tinha condições de educá-lo.O menino que sofre um processo cultural negativo,envolvido com meninos de rua e crianças revoltadas de sua realidade,torna-se arredio,rude,de linguagem e hábitos totalmente repulsos a sociedade.Ele encontra uma jornalista francesa,pedagoga,que decide fazer uma pesquisa sobre  sua vida e acaba influenciando este menino a conhecer uma  cultura diferente da sua,onde os conhecimentos,a linguagem e as relações sociais são colocadas a ele como processos de extrema importância ao desenvolvimento cultural e social das pessoas.Este menino estuda,cresce,muda suas relações sociais e culturais,tornando-se um professor e contador de histórias.Este menino,hoje escritor,encontra-se entre os dez maiores contadores de história do mundo,e o filme em questão conta sua trajetória.Vygotsky,em sua teoria sobre  a formação do pensamento e da linguagem da criança,sinaliza as relações com o meio como fator relevante neste processo, defende que a aquisição da inteligência da criança está vinculada aos fatores externos,isto é ,depende de suas relações sociais e culturais,sendo ele resultado de um processo sócio-histórico.
Assim,de acordo com a obra de ficção,estas relações de desestrutura familiar e vulnerabilidade social acabam por interferir negativamente na aprendizagem e na formação cultural da criança,ou seja,de acordo também com Vygotsky,a criança aprende interagindo com o seu meio e estabelecendo relações sociais e culturais se constroe como indivíduo. 


FILME:O Contador de Histórias.Drama.2009.Direção:Luiz Villaça.Warner  Home Video
VYGOTSKY,L.S.Pensamento e Linguagem.São Paulo.Martins Fontes.1991

Refletindo sobre...

 

Depoimento 1:
“Na infância tive uma vida escolar com dificuldades, então na adolescência não valorizei a escola como deveria abandonando os estudos antes da conclusão. Devido a situação financeira familiar, partí para o trabalho informal para ajudar meu pai no sustento da casa, pois neste momento não havia outra opção. Não voltei a Escola. Hoje percebo o quanto me prejudiquei com este afastamento, mas casado, com filhos e já fora da idade escolar, acredito que a EJA (Educação de Jovens e Adultos) é o ideal para retomar os meus estudos e qualificar minha vida profissional. Eu quero terminar os estudos para fazer um curso técnico ou até uma faculdade”
Mauro(*) xxxxx,38 anos

Depoimento 2:
“Eu fui estudar na Educação de Jovens e Adultos porque já estava muito atrasada nos estudos e com os filhos pequenos, não tinha como manter a Escola regular e precisava terminar rápido para melhorar meu salário, arranjar um emprego melhor. Trabalhava de dia e ia estudar a noite, as crianças ficavam com minha mãe e meu marido. As aulas eram bem legais, todo mundo envolvido, brincando bastante pra não pegar no sono. Mas aí acabei parando, uma pena, quero ver se consigo terminar o fundamental”
Patrícia(*) xxxx,37 anos
                  
                                                                                                                 (*)Nomes fictícios


A interdisciplina  Educação de Jovens e Adultos do eixo VII do Curso de Pedagogia PEAD/UFRGS,trouxe uma realidade diferente daquelas que vivemos no cotidiano escolar.Pelo menos a mim,que sempre trabalhei com as turmas de Educação infantil e anos iniciais,refletir sobre a educação e,principalmente sobre a educação de jovens e adultos é um desafio bastante pertinente a um educador que busca qualificar-se para as necessidades da educação atual.
A questão da educação de jovens e adultos é algo que remete a uma especificidade cultural de nossa sociedade,pois identifica a existência de estudantes,que por algum motivo foram privados de sua escolarização no período habitual,deixando não só de concluir sua escolarização,mas também tendo prejuízos pessoais importantes como sua formação profissional ou técnica, o que reflete em uma defasagem social significativa.Sendo assim,a educação de jovens e adultos torna-se uma questão de políticas públicas.
Se percebe que as pessoas nesta situação de não escolarização ou não conclusão de seus estudos se sentem excluidas socialmente,e almejam o conhecimento perdido,para terem melhor qualidade de vida e comunicação social.
A Educação de Jovens e Adultos,assim como outros níveis de educação,exigem um olhar atento por parte dos governantes,onde existam políticas públicas que garantem o funcionamento,oferta e qualidade de recursos e ensino nesta modalidade,além de um olhar atento e comprometido do educador,que deve conceber o aluno da EJA,como um cidadão participante da cultura e inúmeros conhecimentos,que devem ser valorizados e agregados aos seus conhecimentos,este aluno é um indivíduo que busca o saber e sabe o seu valor,sendo o professor um facilitador e motivador das aprendizagens,não de uma criança,mas de alguém com diferentes necessidades de ensino,abordagens e objetivos de trabalho.


"A cultura letrada não é invenção caprichosa do espírito; surge no momento em que a cultura, como reflexão de si mesma, consegue dizer-se a si mesma, de maneira definida, clara e permanente. [...] A essência humana existência-se, autodesvelando-se como história." (in FREIRE, 1994,p. 9)
                                          FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1994.