sábado, 26 de novembro de 2016

                          A Criança Pequena e o Tempo 


    "O presente é onde nós nos perdemos,esquecemos nosso próprio passado e não tivemos a  visão de futuro" 
                                                                                            (Ayi Kwei Armah,1989)


Tendo a experiência de ter dois filhos pequenos e atuar em uma classe de educação infantil,percebo diariamente a curiosidade que as crianças tem em relação a passagem do tempo,o quanto procuram compreender o funcionamento das horas,dias,anos,o passado,o presente e o futuro.
É comum as crianças perguntarem sobre como era quando elas eram bebês,ou como era quando nós,adultos,éramos crianças como elas.
Como seria ensinar história para essas crianças?
Seria possível se engajarem no processo de investigação histórica?

Algumas perguntas comuns que observo cotidianamente:(falas das crianças)
  • Profª,quando tu nasceu já tinha celular?
  • Não me lembro nada de quando eu era nenê!
  • Será que quando eu crescer vai ser tudo assim como é agora?
  • Meu pai brincava de ioÎô...o que é isso profª?
  • Cheguei atrasado...vocês já comeram almoço? 
No texto,Aprendendo e Ensinando sobre o Passado a Crianças de Três a Oito Anos de 
Idade,Hilary Cooper coloca que é preciso encontrar formas de ensinar as crianças ,desde pequenas a partir de seus interesses em uma aprendizagem ativa e de pensamento genuíno,mesmo que embrionário,de maneira crescentemente complexa,sempre contestando a ideia de uma história oficial única.
Segundo Piaget, as crianças tem capacidade de desenvolver argumentos sobre fontes históricas,se forem orientadas,conseguem diferenciar o que é real do que é provável,isto é ,hipóteses.(probabilidade,linguagem,raciocínio).
Vigotski(1962),demonstrou que novos conceitos são aprendidos por julgamento e erro durante discussão,na qual o professor encoraja o uso do porque,explica novos conceitos,fornece mais informações e faz correções.
Bruner(1963)demonstrou os princípios sobre os quais a disciplina deve ser estruturada para que os processos de pensamento e o que está no centro dele(conceitos,questões e métodos de resposta)possam ser provocados desde o início,na sua forma mais simples.
Assim,devemos possibilitar as discussões,levantamento de hipóteses e reflexões da criança sobre o tempo, o passado e as perspectivas de futuro,motivando-a a compreender-se dentro do tempo.

A autora trás sugestões importantes para o trabalho de história com as crianças pequenas:

  • Tempo e mudanças na vida da criança(linha do tempo)
  • Tempo e mudanças na sua casa,bairro,cidade.
  • História sobre o passado mais distante(contos de fadas,mitos,lendas)
  • Adivinhações sobre diversas fontes(fotos antigas,canções,pinturas,museus)
  • Discussões que possibilitem vários pontos de vista
  • Sequenciando fatos históricos
  • Criando fatos do passado
  • Interpretações,ilustrações e representações de histórias diversas
  • história por meio de jogos
  • Peças teatrais 
      Sugestão de livro para trabalhar a questão do tempo(passado) na educação infantil:

Este livro,A Colcha de Retalhes,conta a história de uma avó que recebe seu querido neto na sua casa,e mostra para ele a colcha de retalhos que está fazendo e cada pedacinho tem um significado especial para sua família,cada retalho conta uma história.



 REFERÊNCIA:
COOPER, Hilary. Aprendendo e ensinando sobre o passado a crianças de 3 a 8 anos. Educar, Curitiba, v. Especial, p.171-190, 2006. Disponível em: Acesso em: 20 nov. 2016.

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

               Repensando o Ensino das Quatro Operações


 

"Como educadores,almejamos encantar nossos alunos de modo que explorem situações que sejam desafiadoras para eles e que os estimulem a realizar descobertas,identificar relações,enfim,que aprendam a gostar de estudar e de aprender matemática"


Desde o ano de 2007 atuo nos anos iniciais do Ensino Fundamental, tendo assim, inúmeras vezes me deparado com o ensino das operações matemáticas. Ao realizar a leitura do texto Técnicas e Tecnologias no Trabalho com as Operações Aritméticas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, dos autores Bittar,Freitas e Pais,tive momentos de ricas reflexões e descobertas,principalmente em relação a dificuldade dos alunos na resolução dos cálculos e na compreensão das operações matemáticas na sua funcionalidade.E me refiro assim,tanto nas operações de adição e subtração,como nas operações de multiplicação e divisão.



                                                  As Operações Aritméticas

 Sempre utilizei materiais concretos em minhas aulas,principalmente ao lançar o conteúdo novo,mas logo depois já partia para a exercitação do algoritmo,do cálculo propriamente dito,sempre partindo dos casos mais fáceis(números menores)para os mais complexos(números maiores),citando a divisão em unidades,dezenas e centenas,mas sempre trabalhei o Quadro Valor de Lugar,como outro conteúdo,isto é ,separado.Procuro sempre trazer muitas situações diferentes para desenvolver o pensamento(jogos,brincadeiras numéricas,encartes de supermercado...)mas sempre de forma mais técnica,mecânica,e as expressões “vai um” e “pede emprestado pro vizinho” fazem parte das minhas aulas.
A partir das reflexões provocadas pelo texto, percebi a emergência de fazer algumas modificações na condução das aulas de matemática.
 Por exemplo:

-Uso de materiais concretos manipulativos durante todo o processo de aprendizagem.
(material dourado,tampinhas,palitos,ábaco...)


-Trabalhar com a decomposição dos numerais em paralelo com a resolução das operações matemáticas, iniciando pelo caminho mais longo, de cálculo com decomposição dos numerais.(uso do Quadro Valor de Lugar).

245+124=  200+100=300
                   40+20=60
                    5+4=9
                    resultado=300+60+9=369

-Permitir ao aluno explorar diversas formas de efetuar o cálculo,mostrando diferentes estratégias.

      12            10+2
      x8               x8                       12+12+12+12+12+12+12+12=96
     ----             ----
     96              80+16=96

-Só definir as propriedades das operações após os alunos percebê-las através da exploração das atividades.

Ex: Ao realizar diversas atividades,o aluno perceberá que: 25 dividido por 5=5,pois 5x5=25

-Explorar diversas situações problemas, lançando desafios que permitam o desenvolvimento do pensamento matemático.

"Se eu tenho 8 bombons e quero repartí-los entre 4 pessoas,quantos darei para cada uma?
E se tivesse só 7 bombons?
E se fossem 2 pessoas?"

-Diminuir a quantidade de “continhas” para poder problematizá-las melhor com o grupo de alunos, dramatizando-as, desenhando-as,enfim,favorecendo a melhor compreensão dos objetivos do cálculo.

26-12     Aninha tem 26 anos e sua mana caçula tem 12 anos.
               Quantos anos Aninha tinha quando sua maninha nasceu?
usar material de contagem,decompor os numerais 26 e 12,desenhar as irmãs...
20-10=10             26
6-2=4                 -12     vinte e seis menos doze é igual a catorze
10+4=14              14

-Usar uma linguagem mais adequada as situações de aprendizagem, como por exemplo,agrupar as dezenas,em vez de “vai um”.
 usar as palavras decomposição,transporte,retorno,dezenas,unidades...e não "pedir emprestado pro vizinho..."

Em relação as operações matemáticas,pude elaborar considerações de grande valia no processo de definição dos algoritmos e ,principalmente da compreensão das operações a serem realizadas,sempre priorizando a experimentação do aluno,as suas hipóteses e conhecimentos prévios,mostrando o processo de formação dos números e operações e dando significado a cada passo do processo de busca pelo resultado.


O que ficou muito evidente foi a importância de o aluno construir o conhecimento matemático, sendo capaz de usar suas estratégias para chegar ao resultado,não deixando de conhecer e saber utilizar os algoritmos de resolução das operações.

     Processo de aprendizagem +  uso de algoritmo
 






  



         Referência:

domingo, 6 de novembro de 2016

                      QUANTO TEMPO TEM A ESCOLA? 

 

Cortar o Tempo

Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias?
a que se deu o nome de anos,
foi um indivíduo genial.
Industrializou a esperança,
fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão pra qualquer ser humano
se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação
e tudo começa outra vez,
com outro número e outra vontade de acreditar
que daqui pra diante vai ser diferente.
Drummond  


Parando para pensar em algo muito relevante...Como gerenciamos o tempo em nossas escolas?Nós,educadores o aproveitamos da mesma forma que nossos alunos?


Em relação ao uso do tempo na sala de aula,a realidade dos professores e dos  alunos é buscar o tempo todo, cumprir as rotinas estabelecidas pelas instituições de ensino,assim como,os prazos  para realização das atividades,o calendário escolar, avaliações,desenvolvimento de conteúdos e o mais preocupante,cumprir o tempo determinado para que a aprendizagem aconteça.
Assim surge a necessidade de refletir sobre o tempo na escola.
Segundo o texto Questões sobre o Tempo Escolar, explorado na interdisciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais,o tempo nas escolas está subordinado e sofre uma fragmentação cíclica,através das séries,níveis,etapas,bimestres,trimestres.
A sociedade atual vive de forma vinculada a organização do tempo de forma muito rígida e linear.A sociedade moderna está vinculada a crença e o progresso,crendo que ao findar um tempo há esperança do surgimento de outro melhor,e assim,a organização escolar também vem há muito tempo se organizando rigorosamente em relação ao tempo.A sociedade atual,está deixando de viver um tempo linear para vivenciar uma simultaneidade temporal e a escola não pode deixar de se adequar isso.
É emergente repensar o tempo escolar.
Sampaio (2002), explicita que o tempo na escola é diferente do tempo das crianças,pois existe a expectativa de que todas aprendam num determinado tempo definido como série.A escola se prende a um paradigma homogeneizador que nega as diferenças.
Assim também Gómez (2004) ”Que escola que queremos?” sinalizando que a estrutura espacial e temporal não dá oportunidade e vazão para a criatividade,coletividade,vivência sócio-cultural.
Não diferente dos alunos,os professores vivem seu fazer pedagógico de forma totalmente subordinada ao tempo escolar, determinado pelo sistema atual de ensino.Muitas vezes,desqualificando seu trabalho docente,que é atravessado pelas questões da falta de tempo para a concretização de seu trabalho.”O tempo é uma construção social em constante mudança,e não e não é vivido apenas por aqueles que compartilham o espaço escolar, mas também pelas famílias e por toda a comunidade”(FRAGO,1998).
Segundo o texto,o tempo é continuidade(COELHO,2007) e é preciso pensar o tempo de criação na escola.Criar espaços expandidos,interativos e flexíveis,onde as diferenças sejam respeitadas além do conteudismo,para que se possa viver a alegria de cada momento.



Referências:
OLIVEIRA, Cristiane et al. Questões sobre o tempo no espaço escolar. Disponível em: Acesso em 22 set. 2016.
SAMPAIO, Carmem Sanches. Educação brasileira e(m) tempo integral. In: COELHO, Lígia Marta C. da Costa, CAVALIERE, Ana Maria (Orgs.). Alfabetização e os múltiplos tempos que se cruzam na escola. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. p. 182-196.
FRAGO, Antonio Viñao. Tiempos escolares, tiempos sociales – La distribución del tiempo y del trabajo em la enseñanza primaria em Espana (1838-1936). Barcelona: Ariel, 1998.
GÓMEZ, Encarna Sato. Outros tempos para outra escola. Revista Pedagógica Pátio, n.30, p.47-50, maio/jul. 2004.
COELHO, Lígia Martha Coimbra da Costa Coelho. Escola pública de horário integral: um tempo (fundamental) para o ensino fundamental. Disponível em: Acesso em 20 de jun. 2007.


sábado, 5 de novembro de 2016

            O ENSINO DE HISTÓRIA NA ESCOLA

                

"...é a história contemporânea que realmente interessa fixar no programa escolar,pela sua relação de causalidade mais próximas com os problemas sociais do momento,a que o educando tem que fazer face."
 Murilo Mendes,1935


Ao refletir sobre o atual ensino de história em nossas escolas,além da preocupação com a real aprendizagem dos alunos sobre os eventos históricos relevantes,várias considerações nos causam inquietações,como a intencionalidade da formação histórica que ensinamos e a compreensão da criança sobre o tempo.
Já em minha época de estudante em idade escolar,a disciplina história nas escolas, era permeada pelos enormes textos cheios de nomes e datas,onde se decorava fatos sem associá-los a sua importância histórica.Além de se ter uma versão única sobre os acontecimentos,experimentava-se informações que não resultavam em conhecimento,sempre desvinculado da vida cotidiana,a desmotivação em aprender era fato.
A história como disciplina escolar teve uma trajetória de forte luta contra a dominação política e religiosa e uma constante busca pela sua valorização e intencionalidade social.
No século XIX,nascia a história na escola,imbricada nos movimentos de laicização da sociedade e da constituição das nações modernas,com o ensino baseado na formação das grandes civilizações.
No Brasil,após a Independência,os estudos históricos entravam no currículo escolar,trazendo a história da Europa Ocidental,com biografias de homens ilustres,suas datas e batalhas.A educação Moral e Cívica,que surgiu com o projeto de reformulação da educação pública(1892)trazia a biografia de brasileiros célebres,do Brasil Colônia e Proclamação da República.Nesta época,a história servia para formar cidadãos patriotas,democráticos,sem preconceito,vivendo em uma sociedade harmoniosa,mascarando as desigualdades sociais,a dominação oligárquica e a ausência da democracia social.
Este cenário no ensino de história só teve avanço,após a o movimento militar de 64,onde se começa a buscar a identidade das diferenças,a pesquisa direcionada as realidades sociais,o estudo da história local e regional e a introdução dos Estudos Sociais.
Com o passar do tempo,se repensa o ensino da história nas escolas e,atualmente,as perspectivas estão vinculadas a se viabilizar outras concepções de história,comprometidas com a libertação e emancipação do homem,compreendendo o papel da história na compreensão de sí,dos outros e do lugar que ocupamos na sociedade,entendendo os deveres históricos que temos como parte da sociedade atual.
É preciso motivar os estudantes a pensarem historicamente,a refletir os fatos históricos com base na situação histórica atual,considerando suas diversas fontes,começando pela historicidade dos próprios estudantes.

      PARA ENSINAR HISTÓRIA É BOM CONSIDERAR QUE...

  • Se deve aceitar que o saber escolar está vinculado ao poder(partido,igreja,estado)mas que estes definem os objetivos e conteúdos.
  • O ensino de história é temático e sem hierarquia de assuntos.
  • O conteúdo não pode ser ensinado de forma isolada.
  • O ponto de partida do currículo é resultante da interação aluno/professor,do meio social.
  • É fundamental resgatar a historicidade dos próprios alunos.
  • Professor e aluno são agentes da construção social,da memória social.
  • Viabilizar o uso de fontes variadas e múltiplas,provocando discursos múltiplos sobre temas específicos.


  

Referências:

NADAI, Elza. O ensino de história no Brasil: trajetória e perspectiva. Revista Brasileira de História. São Paulo, v.13, n.25/26, p.143-162, set.92/ago.93.

MENDES,Murilo.A História no Curso Secundário.São Paulo,Gráfica Paulista,1935,p.41. 




terça-feira, 1 de novembro de 2016

                          CARTOGRAFIA NA ESCOLA 


 

Cartografia é a ciência que instrumentaliza os sujeitos a lerem o mundo de forma mais complexa,pois oportuniza,em parte,a interação significativa com os símbolos que dele fazem parte.

Estou a um bom tempo atuando em sala de aula,nas turmas de anos iniciais e educação infantil,e por mais que eu tenha trabalhado com mapas,endereços,localização e noção de espaço,não havia ainda feito uma reflexão mais profunda com respeito a compreensão real das crianças em relação ao espaço que ocupam,ou seja o espaço que as rodeiam.
Piaget,através dos seus estudos sobre a Epistemologia Genética,coloca que a criança é capaz de compreender o seu espaço de acordo com o seu desenvolvimento cognitivo.   
No texto Geografia e Cartografia Escolar no Ensino Básico:Uma Relação Complexa:Percursos e Possibilidades,de Antonio Carlos Castrogiovani e Roselana Zordan Costella,relatam a realização de uma pesquisa sobre o conhecimento cartográfico dos estudantes,isto é,o quando nossos alunos realmente conhecem sobre o espaço em que estão inseridos,e nos provoca,como educadores, a repensar o ensino da geografia em nossas escolas,a necessidade de um letramento cartográfico,ou seja,saber situar-se,reconhecer e identificar o espaço que o cerca.
"A geografia lê o mundo por meio da paisagem,a cartografia é a linguagem que a representa"(Moreira,2012)
Na educação infantil percebo uma grande dificuldade dos alunos de se localizarem até mesmo dentro da escola.Os alunos dos anos iniciais,muitas vezes desafiados a fazerem mapas de suas cidades,estado ou país,não conhecem bem a rua onde moram,não conseguem destacar pontos de referência para chegar a sua casa ou não reconhecem as noções de distância de um lugar a outro.
É necessário promover em sala de aula situações ricas de aprendizagem cartográfica,partindo do espaço próximo e simples,como a rua onde mora,até aqueles espaços mais amplos,complexos que os alunos veem nos mapas.
Através da observação,dos jogos ,das dinâmicas de exploração espacial e atividades que estimulem as noções espaciais básicas,é possível fazer da cartografia uma ferramenta indispensável no ensino da geografia,mediando a construção do conhecimento cartográfico que possibilitará  a compreensão do espaço  nas aprendizagens futuras,mais complexas.


NOÇÕES ESPACIAIS A SEREM DESENVOLVIDAS NA ESCOLA:
  • Memória espacial
  • Lateralidade
  • Percepção de imagens em diversos pontos de vista
  • Relações de distância
  • Interlocução de quadros paisagísticos
  • Ordenamento de pontos de referência
  • Uso de escala matemática
  • Construção de mapas,plantas baixas e maquetes


RELAÇÕES ESPACIAIS  DESENVOLVIDAS NA FORMAÇÃO CARTOGRÁFICA:    

  • Relações topológicas:Noções de vizinhança e continuidade.
  • Relações projetivas:Ter referência de projeção,podendo mudar conforme o ponto de vista.
  • Relações euclidianas:Consegue distinguir o que está perto ou longe com segurança,a partir da distância percorrida,tendo um ponto de referência fixo.
       

REFERÊNCIA:
CASTROGIOVANNI, Antonio; COSTELLA, Roselane. Geografia e a cartografia escolar no ensino básico: uma relação complexa - percursos e possibilidades. In: SEBASTIÁ, Rafael; TONDA, Emilia. La investigación e innovación en la enseñanza de la Geografía. Alicante: UNE, 2016, p.15-26.